Workshop sobre as diretrizes estratégicas do CT-Hidro
- Rhama Analysis

- 8 de ago. de 2011
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Como mencionado na semana passada o documento de diretrizes estratégicas foi apresentado e discutido em Brasília com um grupo representativo de pesquisadores e representantes de entidades de governo. As principais manifestações foram não conformidades com a gestão dos recursos e aplicação em pesquisa em Recursos Hídricos, destacando-se as seguintes:
•a redução dos recursos aplicados diretamente pelo CTHidro fazendo do Fundo um financiador irrelevante pois chega a apenas 17% do arrecadado e este em apenas 9%. O Fundo Transversal coleta 50% dos recursos do CThidro par ser distribuído de acordo com a decisão do MCT e não partilhado no setor; •as dificuldades permanentes de implementação dos projetos de pesquisa que são praticamente inviabilizados pelas entidades de operadoras (CNPQ e FINEP) por cortes desproporcionais sem participação dos pesquisadores; •falta de avaliação dos resultados de pesquisa. O setor não tem conhecimento do que foi pesquisado e o que foi gerado para a sociedade e não há cobrança sobre os resultados apenas pela contabilidade dos recursos; •falta de transparência nas decisões do CThidro e a falta de uma gestão mais permanente;
Foram definidos os Planos de Ação com Estratégicas, Plano Plurianual de Aplicação e uma reforma na gestão para atender as questões acima, como a criação de uma secretaria permanente como o apoio da ANA. As principais estratégias aprovadas e são as seguintes:
•desenvolver conhecimento para a gestão integrada e eficiente dos recursos hídricos urbanos e sua relação com os outros usos na bacia hidrográfica. Os objetivos de curto prazo devem contribuir para o tratamento de efluentes e a melhoria da qualidade da água dos sistemas hídricos; •uso racional da água no meio rural, monitoramento representativo e aumento do conhecimento sobre a gestão sustentável do uso do solo e poluição difusa; •desenvolvimento de conhecimento para redução da vulnerabilidade da população e setores dos recursos às variabilidade climática, e a população aos eventos extremos; •desenvolver instrumentos e indicadores econômicos, sociais e ambientais para uso múltiplo e gestão integrada dos recursos hídricos e da conservação ambiental; •desenvolver programa de monitoramento e de aumento do conhecimento integrado climático, hidrológico e ecológico dos biomas brasileiros nas suas diferentes escalas espaciais e temporais; •aumentar o desenvolvimento de produtos tecnológicos para obtenção e processamento de informações para gestão e o desenvolvimento de empresas especializadas em produtos no setor; e •aumentar o número de profissionais em recursos hídricos em pesquisa e na gestão, nos níveis estadual, federal e dos municípios, para atuarem no Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

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