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Boas-vindas ao Aprenda

Este é um espaço dedicado ao conhecimento, à troca de ideias e à reflexão sobre os desafios do meio ambiente. Aqui estão reunidos artigos e conteúdos técnicos produzidos pelo Prof. PhD Carlos Tucci, pela equipe da Rhama Analysis e por especialistas convidados, conectando ciência, prática e experiência para apoiar soluções sustentáveis e inovadoras.

Glossário
  • Adutora 
    Canalização ou tubulação de grande porte destinada a transportar água de um manancial ou reservatório até sistemas de tratamento ou distribuição. 

     

    Afluente 

    Curso d’água que flui para outro curso com maior área de drenagem a montante ou para um lago ou reservatório. 

    Fonte: ANA, 2015; UNESCO, 1983. 

     

    Agregado 

    Termo para a pedra ou brita necessários ao preenchimento de estruturas de infiltração como trincheiras e pavimentos porosos. 

     

    Água doce 

    Água com salinidade igual ou inferior a 0,5%o. 

    Fonte: CONAMA, 2005. 

     

    Água potável 

    Água apropriada para o consumo humano. 

     

    Água salina 

    Água com salinidade igual ou superior a 30%o. 

    Fonte: CONAMA, 2005. 

     

    Água salobra 

    Água com salinidade superior a 0,5%o e inferior a 30%o. 

    Fonte: CONAMA, 2005. 

     

    Água subterrânea 

    Água que ocupa a zona saturada do subsolo. 

    Fonte: UNESCO, 1992. 

     

    Água superficial 

    Toda a água que escoa ou que é armazenada na superfície terrestre 

    Fonte: UNESCO, 1992. 

     

    Ajuste de modelo 

    O mesmo que “Calibração de modelo”. Ajuste dos parâmetros de um modelo, seja por considerações físicas, seja por otimização matemática, para se obter a melhor concordância possível entre os dados observados e os resultados da simulação. 

    Fonte: UNESCO, 1983. 

     

    Amortecimento de cheias 

    Redução das vazões de pico de enchentes por meio de reservatórios, bacias de detenção ou outras estruturas hidráulicas. 
     

    Análise de frequência 

    Estudo estatístico de séries históricas de variáveis hidrológicas (e.g., chuvas, vazões) para estimar a probabilidade de ocorrência de eventos extremos. 

     

    Ano hidrológico 

    Período de 12 meses começando no início da estação de chuvas, até o fim da estação seca seguinte. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Alagamento 

    Evento caracterizado pelo acúmulo de água decorrente da ausência ou precariedade da drenagem. 

     

    Anemômetro 

    Instrumento meteorológico usado para medir a direção, o sentido e a velocidade do vento. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Aproveitamento hidroelétrico 

    Aproveitamento de um curso d’água para produção de energia elétrica, podendo ser feito com ou sem acumulação de água. No primeiro caso, executa-se o represamento com capacidade para acumular, durante a época de chuvas, um volume de água suficiente para que seja atravessado o período de seca. No segundo caso, não existe a interrupção do escoamento natural do curso d’água, que passa pelas turbinas e vertedouro, denominando-se aproveitamento hidroelétrico a fio d’água. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Aproveitamento múltiplo da água 

    Uso integrado da água para diversos fins (abastecimento, irrigação, energia, navegação, recreação, etc.), buscando compatibilizar interesses e garantir a sustentabilidade. 

     

    Aquífero 

    formação geológica (ou um grupo de formações) que contém água e permite que a mesma se movimente em 

    condições naturais e em quantidades significativas. 

    Fonte: TUCCI, 2009. 

     

    Assoreamento 

    Processo de deposição de sedimentos nos leitos de arroios, rios, em reservatórios e no interior dos condutos, que conduz à elevação do leite e diminuição da área de escoamento. 

    Fonte: UNESCO, 1983. 

     

    Autodepuração 

    Processo natural envolvendo fenômenos físicos, químicos e biológicos que promovem a restauração de um corpo d’água às condições existentes antes da ocorrência de alguma atividade antrópica que promova a alteração de sua qualidade. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Água disponível no solo 

    Água no solo disponível para as plantas. Obtida frequentemente pela diferença entre a capacidade de campo e o ponto de murcha permanente. Neste contexto, a água disponível no solo é igual à capacidade útil de armazenamento. 

    Fonte: UNESCO, 1983. 

     

    Área impermeável 

    Superfícies impermeáveis tais como pavimentos ou telhados, que evitam a infiltração da água no solo. 

  • Bacia hidrográfica 

    Espaço geográfico delimitado pelo respectivo divisor de águas cujo escoamento superficial converge para seu interior sendo captado pela rede de drenagem que lhe concerne. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Balanço hídrico 

    Balanço da água baseado no princípio de que durante um certo intervalo de tempo as afluências totais a uma bacia ou formação aquática deve ser igual ao total das saídas mais a variação, positiva ou negativa, do volume de água armazenado nessa bacia ou massa de água. 

    Fonte: UNESCO, 1983. 

     

    Banco de dados hidrológicos 

    Conjunto organizado de informações de chuva, vazão, qualidade da água e outros parâmetros relacionados ao ciclo hidrológico. 

     

    Barragem 

    Estrutura construída transversalmente a um curso d’água para acumulação, derivação ou regularização de vazões. 

  • Calibração de modelo 

    Mesmo que “Ajuste de modelo”. Ajuste dos parâmetros de um modelo, seja por considerações físicas, seja por otimização matemática, para se obter a melhor concordância possível entre os dados observados e os resultados da simulação. 

    Fonte: UNESCO, 1983. 

     

    Calha medidora 

    Instrumento de medição e controle de vazão em lâmina livre, consistindo de calha revestida de material impermeável e seção normalmente retangular. Uma variante mais elaborada é a Calha Parshall que possui dimensões padronizadas. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Canal 

    Curso artificial que conduz água para os locais de consumo ou aumentam a capacidade de escoamento dos 

    cursos naturais, durante as enchentes. Podem ainda remover o excesso de água em terrenos pantanosos ou 

    excessivamente úmidos. 

    Fonte: PFAFSTETTER, 1976. 

     

    Canalização 

    Redes de esgoto compostas por canos, galerias fechadas ou abertas ou simplesmente valos a céu aberto. 

     

    Captação 

    Estrutura construída junto a um corpo d’água, que permite o desvio, controlado ou não, de um certo volume, com a finalidade de atender a um ou mais usos da água. 

    Fonte: IGAM, 2008. 

     

    Carga poluidora 

    Quantidade de determinado poluente transportado ou lançado em um corpo de água receptor, produto da concentração de um parâmetro de qualidade da água pela vazão. 

     

    Carga difusa 

    Poluição que atinge corpos hídricos a partir do escoamento superficial e infiltração, sem um ponto de lançamento definido. 
     

    Casa de Bombas 

    Edificações onde são instalados equipamentos elétricos e mecânicos destinados a elevar o nível das águas ou então pressioná-las num determinado sentido. 

     

    Chuva de projeto 

    Altura e distribuição da precipitação, sobre uma determinada bacia de drenagem, utilizada na determinação da cheia de projeto. Um evento de chuva de duração e período de retorno específicos que é utilizado para calcular o volume escoado e a vazão máxima com fins de projeto. 

     

    Chuva efetiva 

    Parte da precipitação líquida que efetivamente gera escoamento superficial. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Ciclo hidrológico 

    Fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Coeficiente de escoamento superficial 

    Grandeza que representa a razão entre o volume de água escoado superficialmente e o volume de água precipitado. 

    Fonte: VILLELA, 1975. 

     

    Comporta 

    Elemento do tipo porta ou tapume que impede a passagem das águas. 

     

    Conduto forçado 

    Canalização onde o líquido escoa sob uma pressão diferente da atmosférica. As seções deste conduto são sempre fechadas e o líquido escoa preenchendo-as totalmente. 

    FONTE: ANA, 2015. 

     

    Consumo de água per capita 

    Volume de água utilizado, em média, por habitante em um determinado período. 

     

    Confluência 

    Local de junção entre trechos de drenagem. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Curva de permanência 

    Curva que relaciona uma dada vazão com a frequência com que esta é igualada ou superada ao longo do tempo. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Curva de remanso 

    Perfil longitudinal da superfície da água num curso d’água quando ela se eleva acima do seu nível normal pela presença de uma obstrução artificial ou natural. 

    Fonte: DNAEE, 1976. 

     

    Curva-chave 

    Relação entre as cotas e as vazões numa estação hidrométrica. 

    Fonte: ANA, 2015. 

  • Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) 

    Quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia, normalmente considerada como a quantidade de oxigênio consumida durante um determinado período de tempo, numa temperatura de incubação específica. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Demanda Química de Oxigênio (DQO) 

    Medida da capacidade de consumo de oxigênio por oxidação química da matéria orgânica presente na água ou água residuária. 

    Fonte: IGAM, 2008. 

     

    Derivação de águas 

    Desvio parcial de água de um curso natural para uso específico (irrigação, abastecimento, indústria, etc.). 

     

    Desastres  

    Produto da interação entre fenômeno natural e a comunidade em uma determinada área e tempo, causando rupturas no bem-estar social e exigindo assistência externa (i.e., outros municípios, órgãos estaduais/federais ou mundiais). Os danos são de origem econômica, social, ambiental ou cultural. O tempo da ação do fenômeno natural/tecnológico podem ser medidos em segundos, horas ou até anos, e isso é suficiente para a sociedade organizada interromper abruptamente suas operações. 

    Fonte: MONTE, 2022. 

     

    Descarregador de fundo 

    Elemento hidráulico para esvaziamento de represas ou para manutenção da vazão ecológica a jusante da barragem. É também utilizado para reservatórios de amortecimento. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Desenvolvimento sustentável 

    É o desenvolvimento econômico e social que conserve e preserve os ecossistemas ao longo do tempo. 

     

    Disponibilidade hídrica 

    Quantidade de água disponível em um ponto ao longo do tempo definida a partir das características hidrológicas. 

     

    Divisor de águas 

    Limite topográfico formado pela linha contínua de todos os pontos de maior altitude local, que separa bacias hidrográficas adjacentes e delimita subdivisões de bacias maiores em bacias menores (sub-bacias). 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Dique 

    Obra para conter as águas de um trecho de drenagem numa determinada seção. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Drenagem 

    Retirada de água, por bombeamento ou gravidade, de uma determinada área. 

    Fonte: UNESCO, 1983. 

  • Ecossistema 

    Unidade que, abrangendo o conjunto de seres vivos e todos os elementos que compõem determinado meio ambiente, é considerada um sistema funcional de relações interdependentes no qual ocorre uma constante reciclagem de matéria e um constante fluxo de energia. 

    Fonte: MMA, s.d. 

     

    Efluente 

    Descarga de poluentes no meio ambiente, parcial ou completamente tratada ou em seu estado natural. Pode ser líquido ou gasoso. 

    Fonte: MMA, s.d. 

     

    Enquadramento 

    Estabelecimento de objetivos de qualidade a serem alcançados ou mantidos através de metas progressivas, intermediárias e final de qualidade de água, de acordo com os usos preponderantes a que forem destinados. 

    Fonte: CNRH, 2012. 

     

    Erosão 

    Desgaste, dissolução ou remoção do solo ou rochas, principalmente por ação de agentes intempéries (chuvas, ventos, degelo etc.). O processo natural de erosão pode se acelerar, direta ou indiretamente, pela ação humana. A remoção da cobertura vegetal, por exemplo, provoca erosão ou acelera o processo erosivo natural. 

    Fonte: MMA, s.d. 

     

    Escoamento 

    Parte da precipitação que escoa pela superfície ou pelo interior do solo. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Esgoto doméstico 

    Efluente líquido referente ao uso doméstico da água. Pode ser resultante das águas cloacais ou dos vasos sanitários e das águas resultantes de outros usos, tais como banho, preparo de alimentos e lavagens. 

    Fonte: PCJ, 2005. 

     

    Esgoto sanitário 

    Denominação genérica para despejos líquidos residenciais, comerciais, águas de infiltração na rede coletora, os quais podem conter parcela de efluentes industriais e efluentes não domésticos. 

    Fonte: CONAMA, 2011. 

     

    Estação de Tratamento de Água – ETA 

    Local onde se trata a água bruta, retirada da natureza, para torná-la potável através de processo físico-químico e biológico, antes de seu consumo. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Estação de Tratamento de Esgoto – ETE 

    Local onde se trata o efluente doméstico ou industrial, através de processo físico-químico e biológico, antes de ser lançado nos corpos d’água. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Estação pluviométrica 

    Estação onde se realizam apenas medições da precipitação observada. 

    Fonte: UNESCO, 1983. 

     

    Estações de bombeamento 

    Conjunto de obras e equipamentos destinados a retirar água de um canal de drenagem, quando não mais houver condição de escoamento por gravidade, para um outro canal em nível mais elevado ou receptor final da drenagem em estudo. 

     

    Estiagem 

    Fenômeno que ocorre quando há um período de tempo sem a ocorrência de chuvas. 

    Fonte: PCJ, 2005. 

    Eutrofização 

    Crescimento exagerado de algas e bactérias, ocasionado pelo aumento excessivo de nutrientes na água, especialmente fósforo e nitrogênio. Consequentemente, há uma forte redução do nível de oxigênio da água, que pode levar à morte de outros seres aquáticos. 

     

    Evapotranspiração potencial 

    Perda d’água por evapotranspiração observada em uma cultura ou superfície vegetada em fase de crescimento ativo e que não esteja sofrendo nenhum tipo de estresse hídrico, sanitário ou nutricional. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Evapotranspiração real 

    Perda d’água por evapotranspiração observada em uma cultura ou superfície vegetada sob as condições ambientais normais. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Exutório 

    Local de mais baixa altitude de uma bacia hidrográfica para onde convergem todos os escoamentos superficiais de seu interior. 

    Fonte: ANA, 2015. 

  • First flush 

    A primeira porção do escoamento pluvial que traz consigo a maior porção de poluentes. 

     

    Fontes poluidoras 

    Fontes difusas e pontuais. As fontes difusas geralmente são de origem urbana (escoamento pluvial), agrícola (escoamento pluvial que transporta matéria orgânica, sedimentos, pesticidas, entre outros), produção agropecuária difusa (granjas com aves e suínos), mineração dispersa (uso de mercúrio, mineração de carvão que deixa a água ácida, etc); efluentes de esgoto em fossas. As fontes pontuais tradicionais são os efluentes domésticos urbanos e rurais e efluentes industriais. 

  • Galeria 

    Canalizações públicas usadas para conduzir as águas pluviais provenientes das bocas-de-lobo e das ligações privadas. 

     

    Geoprocessamento 

    Conjunto de técnicas computacionais aplicadas ao tratamento de dados espaciais e geográficos, amplamente utilizado em estudos hídricos. 

     

    Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos 

    É o processo que promove o desenvolvimento coordenado e o gerenciamento da água, terra e recursos relacionados para maximizar o resultado econômico e social de forma eqüitativa sem comprometer a sustentabilidade vital do ecossistema. 

     

    Grau de saturação 

    Relação entre o volume de água e o volume de vazios de um solo, expressa em percentagem. Varia de 0% para um solo seco a 100% para um solo saturado. 

    Fonte: ANA, 2015. 

  • Hidrograma 

    Representação gráfica da vazão em uma seção do curso d’água ao longo do tempo. 

     

    Hidrogeologia 

    Ciência que estuda a ocorrência, movimentação e qualidade da água subterrânea. 

     
    Hidrologia estatística 

    Área da hidrologia dedicada à aplicação de métodos estatísticos para análise de extremos, frequências e séries temporais. 

     

    Hidrologia estocástica 

    Fenômenos e processos hidrológicos descritos e analisados pelos métodos da teoria das probabilidades. 

    Fonte: DNAEE, 1976. 

     

    Hidrometria 

    Ciência da medida e da análise das características físicas e químicas da água, inclusive dos métodos, técnicas e instrumentação utilizados em hidrologia. 

  • Incerteza 

    Diferença entre as estatísticas da amostra e da população de um conjunto de dados.  As incertezas estão presentes nos erros de coleta de dados, na definição de parâmetros, na caracterização de um sistema, nas simplificações dos modelos e no processamento destas informações para definição do projeto de drenagem. 

     

    Índice de qualidade da água (IQA) 

    Indicador composto que sintetiza parâmetros físicos, químicos e biológicos para avaliar a qualidade da água. 

     

    Infiltração 

    Passagem da água da superfície do solo para o meio poroso. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Intensidade da chuva 

    Quantidade de chuva, expressa em unidade de altura por unidade de tempo. 

     

    Inundação 

    Ocorre quando o rio sai do seu leito menor, atingindo a várzea. 

     

    Irrigação 

    Operação agrícola que tem como objetivo suprir artificialmente a necessidade de água da planta, envolvendo a implantação de equipamentos e/ou estruturas e/ou execução de obras, dependendo do método de irrigação. 

    Fonte: IGAM, 2008. 

     

    Isoieta 

    Isolinha de precipitação acumulada em determinado período projetada em plano horizontal. 

  • Jusante 

    Refere-se a uma localização rio abaixo com relação a uma seção de referência. 

  • Lençol freático 

    Superfície na zona saturada de um aquífero livre. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Licença ambiental 

    Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 

    Fonte: CNRH, 2006. 

  • Mata Ciliar 

    Vegetação que margeia os cursos d’água, ou que contorna os lagos, nascentes e açudes, situando-se em solos úmidos ou até mesmo encharcados e sujeitos às inundações periódicas. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Meandro 

    Sinuosidade do curso de um rio, constituída por duas curvaturas consecutivas, onde o escoamento se dá no sentido horário em uma e em sentido contrário na outra. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Medidas de controle de inundações 

    Podem ser estruturais e não-estruturais. 

    Estruturais: quando o homem altera o sistema natural para controle de inundação como por exemplo, com a implementação de um dique, barragem, reflorestamento, etc. 

    Não-estruturais: quando o homem convive com a inundação através de, por exemplo, seguro contra inundação, previsão e alerta da inundação, zoneamento das áreas de inundação, proteção local e medidas legais associadas. 

     

    Modelo Hidrológico 

    Representação matemática simplificada de alguns ou de todos os processos do ciclo hidrológico por um conjunto de conceitos hidrológicos expressos em linguagem matemática e interligados em sequências temporais e espaciais correspondentes às observadas na natureza. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Montante 

    Refere-se a uma localização rio acima com relação a uma seção de referência. 

     

    Mudança climática 

    Uma mudança no estado do clima que pode ser identificada (por exemplo, por meio de testes estatísticos) por alterações na média e/ou na variabilidade de suas propriedades e que persiste por um período prolongado, tipicamente décadas ou mais. A mudança climática pode ser decorrente de processos internos naturais ou de forçantes externas, como modulações dos ciclos solares, erupções vulcânicas e alterações antrópicas persistentes na composição da atmosfera ou no uso da terra. 

    Fonte: IPCC, 2022. 

  • Nascente 

    Local onde a água subterrânea aflora naturalmente à superfície, dando origem a um curso d’água. 

     

    Nível d’água 

    Altura da superfície livre da água em relação a uma referência (DATUM). 

     

    Nível de referência 

    Superfície horizontal usada como referência para as determinações de cotas. 

    Fonte: DNAEE, 1976. 

  • Ocupação do solo 

    Ação ou efeito de ocupar o solo, tomando posse física do mesmo, para desenvolver uma determinada atividade produtiva ou de qualquer índole, relacionada com a existência concreta de um grupo social, no tempo e no espaço geográfico. 

    Fonte: ANA, 2015.

  • Padrão de qualidade da água 

    Conjunto de parâmetros e respectivos limites, em relação aos quais os resultados dos exames de uma amostra de água são comparados para se aquilatar sua qualidade para determinado fim, tais como o consumo humano, a dessedentação de animais, contato em esportes náuticos e outros usos, como navegação e geração de energia elétrica. 

    Fonte: PCJ, 2005. 

     

    Pegada Hídrica 

    Volume de água total usado durante a produção e o consumo de bens e serviços, bem como o consumo direto e indireto no processo de produção, permitindo tornar possível a quantificação do consumo de água total ao longo de sua cadeia produtiva. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Perigo 

    Ação possível de um evento com potencial para causar consequências indesejáveis a um indivíduo/sistema em cada época e área. Se é de origem natural, é necessário conhecer sua fonte, magnitude, intensidade, frequência, duração, tempo de ascensão, área afetada e dispersão espacial. 

    Fonte: MONTE, 2022. 

     

    Planície de Inundação 

    Conjunto de terras planas próximas ao fundo do vale de um curso d’água, inundadas quando o escoamento desse curso exceda a capacidade normal do canal. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Pluviógrafo 

    Instrumento que registra continuamente a altura da precipitação. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Pluviômetro 

    Recipiente que coleta diretamente a água precipitada e impede a evaporação dessa água acumulada, fornecendo a altura da precipitação num determinado ponto em intervalos. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Precipitação 

    Toda água proveniente da atmosfera que atinge a superfície terrestre. Neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e neve são diferentes tipos de precipitações cuja diferença está no estado em que a água se encontra. 

    Fonte: TUCCI, 2009. 

     

    Probabilidade de enchente 

    Geralmente a probabilidade de uma enchente se refere a ao risco que a mesma seja atingida ou superada num ano qualquer. Quando a definição se refere a outros condicionantes geralmente o mesmo é expresso. Por exemplo a probabilidade que um evento seja superado nos próximos 5 anos. 

  • Q7,10 (vazão de referência) 

    Vazão de referência que é a menor vazão média de sete dias consecutivos, com um período de retorno (recorrência) de dez anos. A Q7,10 tem 10% de chance de ocorrer em qualquer ano. É o critério baseado na vazão mínima utilizado por alguns estados para concessão de outorga de uso da água. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Q90 

    vazão determinada estatisticamente, para um certo período de observação num posto fluviométrico, correspondente a uma probabilidade de que naquela seção do curso d'água as vazões serão 90% do tempo maiores do que ela. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Q95 

    vazão determinada estatisticamente, para um certo período de observação num posto fluviométrico, correspondente a uma probabilidade de que naquela seção do curso d'água as vazões serão 95% do tempo maiores do que ela. 

    Fonte: ANA, 2015. 

  • Regionalização de vazões 

    Técnica estatística para estimar vazões características em locais sem dados, a partir dos dados existentes em bacias hidrologicamente semelhantes. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Regularização de vazão 

    A disponibilidade hídrica pode ser natural, sem efeito de regularização e com regularização a partir de um reservatório.  A regularização pode ser medida com base numa parcela da vazão média, na medida em que a maior vazão que pode ser regularizada é a vazão média, representando a máxima vazão disponível. Dependendo do clima e das condições topográficas a vazão regularizada pode variar de 0,25 a 0,8 da vazão média.  Para climas úmidos no Brasil tem sido utilizado valor de 0,6 – 0,7 da vazão média e para clima semi-árido de 0,20 – 0,40. 

     

    Reservatório de detenção 

    Estrutura para o armazenamento temporário do escoamento pluvial utilizada para controlar os valores de vazões máximas e promover a deposição de sedimentos por gravidade, mantido seco, na maior parte do tempo. 

     

    Reservatório de retenção 

    Estrutura para o armazenamento temporário do escoamento pluvial utilizada para controlar os valores de vazões máximas e melhoria da qualidade da água. Mantém uma lâmina de água permanente em seu interior. 

     

    Resiliência 

    Capacidade da comunidade em ter, desenvolver e envolver-se na preparação, enfrentamento, quando e enquanto absorve e se recupera de distúrbios, superando-os sem ajuda externa para atingir o nível de bem-estar e funcionalidade social. 

    Fonte: MONTE, 2022. 

     

    Rio intermitente 

    Trecho de drenagem cuja disponibilidade hídrica durante parte do ano é igual a zero. 

    Fonte: ANA, 2015. 

     

    Rio perene 

    Trecho de drenagem cuja disponibilidade hídrica durante todo o ano é positiva. 

    Fonte: ANA, 2015. 

  • Saneamento básico 

    Conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais com vistas ao abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 

    Fonte: LEI Nº 11.445, 2007. 

     

    Sarjeta 

    Faixas de via pública, paralelas e vizinhas ao meio-fio. A calha formada é a receptora das águas pluviais que incidem sobre as vias públicas e que para elas escoam. 

     

    Segurança hídrica 

    A capacidade de uma população de garantir o acesso sustentável a quantidades adequadas de água, com qualidade aceitável, para sustentar os meios de subsistência, o bem-estar humano e o desenvolvimento socioeconômico; para assegurar a proteção contra a poluição transmitida pela água e contra desastres relacionados à água; e para preservar os ecossistemas em um clima de paz e estabilidade política. 

    Fonte: UN-Water, 2013). 

     

     

    Sistema natural 

    Sistema natural é formado pelo conjunto de elementos físicos, químicos e biológicos que caracterizam o sistema natural da bacia hidrográfica e os recursos hídricos formado pelos rios, lagos e oceanos. 

  • Tempo de retorno 

    É o tempo, em média, que um evento se repetirá. Usualmente definido em anos. 

     

    Trecho de vazão reduzida (VTR) 

    Trecho de drenagem situado entre a barragem e a casa de força de empreendimentos hidroelétricos, nos quais a vazão é desviada para melhor aproveitamento da queda. No TVR a vazão do rio é diminuída, só sendo reestabelecida a jusante da casa de força. 

    Fonte: ANA, 2015. 

  • Uso não consuntivo da água 

    Uso da água que se considera não haver impacto significativo sobre a disponibilidade quantitativa da água. 

    Fonte ANA, 2015. 

     

    Usos consuntivos da água 

    São usos que reduzem o volume entre a retirada do sistema hídrico e seu retorno. Geralmente são considerados como usos conjuntivos: abastecimento humano, animal e industrial e irrigação. 

  • Variabilidade climática 

    Desvios das variáveis climáticas em relação a um determinado estado médio (incluindo a ocorrência de extremos, etc.) em todas as escalas espaciais e temporais além dos eventos meteorológicos individuais. A variabilidade pode ser intrínseca, devido a flutuações de processos internos ao sistema climático (variabilidade interna), ou extrínseca, devido a variações em forçantes externas naturais ou antrópicas (variabilidade forçada). 

    Fonte: IPCC, 2025. 

     

    Vazão de pico 

    Valor máximo instantâneo de vazão durante um evento. 

     

    Volume morto 

    A porção de um reservatório ou estrutura de infiltração que está abaixo da altura de posicionamento da estrutura de saída inferior. 

     

    Vulnerabilidade 

    Estado de fragilidade a um processo perigoso da comunidade e o sistema em que vive, com base em seus aspectos físicos, sociais, culturais, econômicos, tecnológicos e políticos, diminuindo todas as capacidades. 

  • Zona de mistura 

    Região do corpo receptor, estimada com base em modelos teóricos aceitos pelo órgão ambiental competente, que se estende do ponto de lançamento do efluente, e delimitada pela superfície em que é atingido o equilíbrio de mistura entre os parâmetros físicos e químicos, bem como o equilíbrio biológico do efluente e os do corpo receptor, sendo específica para cada parâmetro. 

    Fonte: CONAMA, 2011; adaptações ANA, 2015. 

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