Os estudos da qualidade da água, também conhecido como estudo de autodepuração ou estudos de capacidade suporte, visa quantificar a carga de poluentes que um corpo hídrico pode receber, sem comprometer seus usos preponderantes e suas funções ecossistêmicas.
Quando aplicado a rios e canais, esse estudo envolve a avaliação do seu potencial de autodepuração — ou seja, a capacidade natural de assimilação, diluição e transformação de cargas poluidoras.
O estudo da qualidade da água é essencial para o planejamento ambiental e a gestão de recursos hídricos. O desconhecimento desse limite pode resultar em degradação da qualidade da água, comprometimento dos usos múltiplos, eutrofização e desequilíbrio ecológico.
O lançamento de efluentes em corpos d’água está sujeito ao licenciamento ambiental. Portanto, o estudo da capacidade subsidia a tomada de decisão em processos de licenciamento, outorga de lançamento de efluentes e definição de metas progressivas de enquadramento dos corpos hídricos conforme a Resolução CONAMA nº 357/2005.
Na Rhama Analysis, a metodologia envolvida compreende modelagem matemática ou numérica, a depender do ambiente a ser avaliado. Em rios, utilizamos modelos como QUAL-2K e HEC-RAS; em sistemas lagunares, adotamos o DELFT3D. Priorizamos o uso de dados primários, monitoramentos próprios ou bases validadas para garantir a confiabilidade das simulações. Os principais resultados envolvem a definição dos padrões sustentáveis de lançamento e a verificação de conformidade de acordo com a legislação ambiental e as normativas estaduais e diretrizes dos órgãos ambientais locais.
Exemplo de modelagem de qualidade da água no HEC-RAS
Principais benefícios
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Suporte técnico para processos de licenciamento ambiental e outorga;
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Redução de riscos de contaminação e conflitos de uso da água;
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Identificação de limites sustentáveis de lançamento de efluentes;
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Subsídios para políticas públicas de saneamento, drenagem e gestão ambiental;
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Apoio à recuperação de corpos hídricos degradados;
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Verificação de alternativas locacionais, caso o local previamente seja inviável.